segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Na abertura do Congresso Cultural Caccum, juiz debate sobre ética no judiciário








Na abertura do Congresso Cultural Caccum, juiz debate sobre ética no judiciário
CACCUM

DA REDAÇÃO COM LUZAMIR CARNEIRO - SEXTA, 25 DE SETEMBRO ATUALIZADO AS 08:45




Foto Luzamir Carneiro

O juiz Gilvan de Santana Oliveira atendeu ao convite e foi um dos primeiros a ministrar palestra no Congresso Cultural Caccum 2015, o evento que começou ontem, segue nesta sexta-feira, 25, onde os alunos da Escola Estadual Mário Gomes, como também outros convidados, estão tendo a oportunidade de discutir diversos subtemas, tudo relacionado à ética e Imoralidade. Tema da 5ª Edição do Congresso da Casa de Cultura Cidadã Urucum.


















Foto: Luzamir Carneiro

O evento da ONG jurunquense é direcionado a toda sociedade, mas principalmente aos jovens estudantes. Devido ao alastramento de eventos, fatos de corrupção na sociedade brasileira dentro do cenário político dos últimos anos, como: mensalão e escândalo da Petrobras, entre outros, foi que a Caccum decidiu apontar para a reflexão de que a falta de ética ou a corrupção não apenas acontece no meio político, mas também em diversos setores da sociedade e até em pequenos atos do cotidiano.
Para o presidente da ONG, Erinaldo Calado, a corrupção está presente nos pequenos detalhes da vida, e de forma corriqueira e indiscriminadamente tem sido praticada, quando se fura uma fila, levamos para casa uma caneta da escola ou do local de trabalho, quando nos beneficiamos de amizades para agilizar procedimentos que normalmente demoraria mais. Explicou.
A Casa de Cultura Cidadã Urucum pretende através da realização deste evento, propiciar uma maior aproximação e conhecimento sobre ética, através de debates, palestras, apresentações culturais e filmes, na tentativa de despertar nos participantes um maior senso de responsabilidade, respeito mútuo e a prática da cidadania, ou seja, refletir e por em prática, sempre que possível, a ética.
Advogado Francisco, juiz de direito Gilvan de Santana e Josivaldo Santos, membro da Caccum durante congresso em uma mesa redonda
 Logo pela manhã de ontem (24), foi dado início com uma mesa redonda formada pelo advogado Francisco Manoel da Silva Júnior, daqui da cidade e o juiz que por duas décadas atuou no município, cidade que até hoje ele reside.
O magistrado assim como o advogado debateu com os alunos, que lotaram o pátio da escola sobre o tema: "Judiciário e Ética" quando exploraram sobre a falta de ética que também afeta o poder. O juiz destacou o congresso, e disse que a ele cabe falar sobre ética, porém lembrou que antes do judiciário, existe uma sociedade e citou o que disse Aristóteles "O homem é um ser político e social". Quando disse que o homem não pode viver isolado, porém quando passa a viver em sociedade vem os confrontos, as divergências, é aí onde entra o poder judiciário. Falou.
Os conflitos humanos existem porque os pensamentos são diferentes, o que até chegar a uma conclusão o que nem sempre acontece, é quando para resolver se criou figuras com conhecimentos da causa para resolver esses conflitos. "É a partir dai que o judiciário precisa entrar com a ética, pois é preciso julgar de forma imparcial e com toda ética e moralidade".  Falou.
 O juiz defendeu que a ética tem sua essência e começa dentro de casa, como exemplo ele disse que quando um filho mente para sua mãe e ela descobre, precisa criar mecanismo que aponte o filho com a atitude errada para que seja punido de forma que atente para uma reflexão sobre o que tenha cometido, seja lá o que for, se não houve a lealdade, ou se desrespeitou a regra daquilo que é legal, faltou ética, o que somente comprova que a ética precisa começar dentro de casa.
Alunos lotaram o pátio da Escola durante congresso
O magistrado disse que a personalidade precisa ser defendida dentro da casa, para nessa construção, na sociedade exista ética e moralidade. Por último criticou a postura tanto do eleitor como do político, já direcionando a falta de senso real em que acabam faltando ética e elegendo representantes que são antiético e isso tem gerado uma sociedade corrompida. Ele orientou os participantes a ter atitude ética “seja em pequenos ou qualquer ato, é preciso ser moralmente ético”. Concluiu.
No final, tanto o advogado como o juiz de direito responderam as perguntas enviadas pelos alunos sobre ética no judiciário, que não esconderam que entre o setor, existem muitos ‘picaretas’ e antiéticos. Mas a sociedade pode contribuir para acabar com essa imoralidade.

Reportagem completa no site jgnoticias.com

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