segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Congresso CACCUM movimentou centenas de alunos com temas sobre ética e imoralidade

CACCUM considerou um sucesso o evento

DA REDAÇÃO COM LUZAMIR CARNEIRO - SEGUNDA, 28 DE SETEMBRO



Foto: Luzamir Carneiro/jgnoticias

Foram dois dias de programação que movimentou centenas de alunos, tantos da Escola Estadual Mário Gomes de Barros, onde ocorreu o evento, como outros adolescentes, alunos de outras escolas do município. Eles participaram da 5ª edição do Congresso Cultural Caccum - realizado pela Casa de Cultura Cidadão Urucum. Quem participou teve a oportunidade de passar dois dias com muitas atividades, entre elas mesa redonda, debates, apresentações culturais e palestras, tudo com tema voltado a Ética e Imoralidade.
Para o presidente da ONG, que atua em Joaquim Gomes, formada por um grupo de universitários, que hoje muitos deles já são graduados, mestres, doutores e bacharéis, porém com o mesmo sentimento, querer ajudar o município, promovendo cultura e discutindo temas que ajuda na formação de uma sociedade mais atenta e com senso social.

Erinaldo Calado, que preside a Caccum no município disse que apesar das dificuldades de colocar em prática um projeto como esse, mais uma vez foi positivo. Ele contou que esse ano teve algumas dificuldades para realização de alguns projetos, pois parte dos integrantes da CACCUM tem seus afazeres tanto nas suas faculdades como em seus trabalhos.
 Em relação ao tema, ficou convicto que veio engrandecer cada jovem. "Encerro dizendo Nam, que cada um tem participação na formação desses jovens e a CACCUM e aqueles que colaboraram para realização desse projeto (membros da CACCUM, COLABORADORES, MEMBROS DA SOCIEDADE, COMÉRCIO E ESCOLA MÁRIO GOMES) estão contribuindo para a formação de jovens através de assuntos como esse". Concluiu.



 As palestras e os temas com diversos segmentos da sociedade, mas o debate foi sempre com o mesmo objetivo, mostrar para os participantes, que onde e em qualquer lugar ou posição, é preciso ter ética para então fazer uma sociedade mais justa.
 Simone Aureliano dos Santos é policial militar do estado de Alagoas que carrega como nome de guerra, Simone Santos, formada em bacharel em direito, pós-graduada em direito do trabalho e direito previdenciário, e atualmente iniciando mestrado em direito humanos e cidadania.
 Simone é filha natural de Joaquim Gomes, e foi uma das responsáveis a ministrar palestra para os estudantes, trouxe um tema em que aponta a Polícia e sua ética. Para a policial militar, foi uma satisfação poder retornar à Joaquim Gomes, exatamente na escola em que concluiu seu ensino médio, e ainda além disso poder contribuir com o evento, trabalhando as questões éticas entre a juventude.
Ela destacou o evento como uma grande oportunidade de semear a cultura de paz, e acaba sendo um trabalho preventivo e isso lhe deixa muito grata. Sobre ética policial, ela reconhece que a sociedade muitas vezes fica desacreditada da polícia, e essa relação entre sociedade e polícia deve ser bem trabalhada, porque a credibilidade que vem sendo perdida perante a sociedade, com trabalho pode e deve ser recuperada.
 Simone defende a polícia, como qualquer outro setor, pois entre a corporação existe os bons e nos más  e a sociedade deve acreditar ainda na polícia, pois existe pessoas de bem, policiais que estão dispostos a ajudar um ao outro e que esse trabalho de prevenção, é uma maneira de aproximar a comunidade escolar e acabar com essa cultura que a polícia é truculenta, mas que existe um trabalho social e que é muito produtivo para a sociedade. Falou.

Fonte: jgnoticias.com Fotos: Luzamir Carneiro

Link completo: http://jgnoticias.com/artigo/1739/congresso-caccum-movimentou-centenas-de-alunos-com-temas-sobre-aetica-e-imoralidade

Fotos:















Na abertura do Congresso Cultural Caccum, juiz debate sobre ética no judiciário








Na abertura do Congresso Cultural Caccum, juiz debate sobre ética no judiciário
CACCUM

DA REDAÇÃO COM LUZAMIR CARNEIRO - SEXTA, 25 DE SETEMBRO ATUALIZADO AS 08:45




Foto Luzamir Carneiro

O juiz Gilvan de Santana Oliveira atendeu ao convite e foi um dos primeiros a ministrar palestra no Congresso Cultural Caccum 2015, o evento que começou ontem, segue nesta sexta-feira, 25, onde os alunos da Escola Estadual Mário Gomes, como também outros convidados, estão tendo a oportunidade de discutir diversos subtemas, tudo relacionado à ética e Imoralidade. Tema da 5ª Edição do Congresso da Casa de Cultura Cidadã Urucum.


















Foto: Luzamir Carneiro

O evento da ONG jurunquense é direcionado a toda sociedade, mas principalmente aos jovens estudantes. Devido ao alastramento de eventos, fatos de corrupção na sociedade brasileira dentro do cenário político dos últimos anos, como: mensalão e escândalo da Petrobras, entre outros, foi que a Caccum decidiu apontar para a reflexão de que a falta de ética ou a corrupção não apenas acontece no meio político, mas também em diversos setores da sociedade e até em pequenos atos do cotidiano.
Para o presidente da ONG, Erinaldo Calado, a corrupção está presente nos pequenos detalhes da vida, e de forma corriqueira e indiscriminadamente tem sido praticada, quando se fura uma fila, levamos para casa uma caneta da escola ou do local de trabalho, quando nos beneficiamos de amizades para agilizar procedimentos que normalmente demoraria mais. Explicou.
A Casa de Cultura Cidadã Urucum pretende através da realização deste evento, propiciar uma maior aproximação e conhecimento sobre ética, através de debates, palestras, apresentações culturais e filmes, na tentativa de despertar nos participantes um maior senso de responsabilidade, respeito mútuo e a prática da cidadania, ou seja, refletir e por em prática, sempre que possível, a ética.
Advogado Francisco, juiz de direito Gilvan de Santana e Josivaldo Santos, membro da Caccum durante congresso em uma mesa redonda
 Logo pela manhã de ontem (24), foi dado início com uma mesa redonda formada pelo advogado Francisco Manoel da Silva Júnior, daqui da cidade e o juiz que por duas décadas atuou no município, cidade que até hoje ele reside.
O magistrado assim como o advogado debateu com os alunos, que lotaram o pátio da escola sobre o tema: "Judiciário e Ética" quando exploraram sobre a falta de ética que também afeta o poder. O juiz destacou o congresso, e disse que a ele cabe falar sobre ética, porém lembrou que antes do judiciário, existe uma sociedade e citou o que disse Aristóteles "O homem é um ser político e social". Quando disse que o homem não pode viver isolado, porém quando passa a viver em sociedade vem os confrontos, as divergências, é aí onde entra o poder judiciário. Falou.
Os conflitos humanos existem porque os pensamentos são diferentes, o que até chegar a uma conclusão o que nem sempre acontece, é quando para resolver se criou figuras com conhecimentos da causa para resolver esses conflitos. "É a partir dai que o judiciário precisa entrar com a ética, pois é preciso julgar de forma imparcial e com toda ética e moralidade".  Falou.
 O juiz defendeu que a ética tem sua essência e começa dentro de casa, como exemplo ele disse que quando um filho mente para sua mãe e ela descobre, precisa criar mecanismo que aponte o filho com a atitude errada para que seja punido de forma que atente para uma reflexão sobre o que tenha cometido, seja lá o que for, se não houve a lealdade, ou se desrespeitou a regra daquilo que é legal, faltou ética, o que somente comprova que a ética precisa começar dentro de casa.
Alunos lotaram o pátio da Escola durante congresso
O magistrado disse que a personalidade precisa ser defendida dentro da casa, para nessa construção, na sociedade exista ética e moralidade. Por último criticou a postura tanto do eleitor como do político, já direcionando a falta de senso real em que acabam faltando ética e elegendo representantes que são antiético e isso tem gerado uma sociedade corrompida. Ele orientou os participantes a ter atitude ética “seja em pequenos ou qualquer ato, é preciso ser moralmente ético”. Concluiu.
No final, tanto o advogado como o juiz de direito responderam as perguntas enviadas pelos alunos sobre ética no judiciário, que não esconderam que entre o setor, existem muitos ‘picaretas’ e antiéticos. Mas a sociedade pode contribuir para acabar com essa imoralidade.

Reportagem completa no site jgnoticias.com


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